27.8.14

Eu tenho uma mania engraçada de viver a vida pra contar histórias ao meu ego. Você franziu as sobrancelhas quando eu disse que a liberdade era nossa, mas não era: eu só queria pagar pra ver.
A gente se beijou no chão da varanda quando a música chegou naquela parte antes do segundo refrão, que era meio estourado, e eu tinha escolhido de propósito só pra gente ter um ritmo dentro e fora. Que bom que a gente tinha pressa de cometer os nossos erros, pro arrependimento vir devagarinho e nos transformar em velhos desconhecidos.
Você vai ser uma boa história para o meu ego, mas enquanto não começamos o último parágrafo, vou passar para a próxima música.

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