Foi bom quando o vento molhou meu rosto. Deu uma saudade do mar e de quando existiam as pessoas que faziam questão de mim ou de outras coisas. O vento pega a gente desprevenido, com a calma nos olhos encharcados. É quase sempre culpa dele quando os nossos problemas vêm à tona. Dele, não se pode varrer nada, mas é nele que viajamos em nossas meras ilusões.
Eu gosto do vento quando ele me diz alguma coisa em duas ou três noites pela janela do meu carro. Quando ele me pergunta "de que adianta tanta alma e nenhum coração?" ou ainda quando ele me resolve em sua vontade. Hoje o vento molhou meu rosto.
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