25.2.13

Hoje não.

Que a gente não ia dar certo eu sempre soube. Esse gostinho meio ácido dos nossos erros recíprocos sempre me deixaram com a boca e os olhos cheios d'água. Me deixaram de queixo travado e estômago vazio, como quem morre de fome com medo das náuseas. A gente deu errado como era de se esperar. E eu, meu Deus, te enchendo nos meus textos e nos anseios esquecidos de meses atrás.
Juro, quando você disse "hoje não", eu disse "nem hoje, nem nunca", mas você não escutou e eu fingi que não me ouvi. Eu me fiz de surda enquanto assumia a culpa do seu arrependimento. Talvez ali mesmo a gente explodisse em mil palavras hostis, em milhões de significados que ninguém entenderia.
Hoje não vai dar. E amanhã, quem sabe?

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