E vem de mansinho, me enlouquecendo, obrigando meus dedos a seduzirem esse corpo, e meus olhos, minha boca, ninguém explica. E manda eu não me calar, meu amante, meu segredo, minha discórdia... Ele vem, desinibido, disponível, desordeiro, só pra me ouvir. Se querendo, se deixando, ele vem, e me envergonha, me intimida, e eu fico assim, mansinha.
E eu vou, apressada, derrubo tudo, não deixo nem caminho e nem rastro, nem cheiro, nada. Vou lá, levantando poeira, bagunçando as marés. Sem guia, a caminhada é longa. E o resto, a parte branca sem nenhuma marca, me faz rir, me faz querer mais. Eu nem sei se é certo, quanto mais se é errado, mas meus dedos chamam, e minha boca já percorreu o todo, e meus olhos já se fecharam. O segundo parágrafo está pontuado.
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