O riso é o primo pobre do sorriso. É o pronlogamento daquilo que já foi dito e pontuado. São as reticências do dente, da voz e principlamente da conversa. Quem vem com o riso acoplado, nem sempre aprende a arte de sorrir. Fingir o riso é um pecado, fingir sorriso é pena de morte. Nem o purgatório salva. (E olha que eu já ouvi falar de uns sete diabos que tiveram a alma mais lavada do que rua depois da enchente!).
Conter o riso também não é nada bom. Riso acumulado é como pedra nos rins: dá uma dor danada na hora de sair, você sente alívio, mas nem por isso resolve beber água com maior frequência. Riso contido é o primeiro passo para a morte do seu primo rico. E nem queira saber como é cerimonioso o enterro do sorriso! Uma grana preta, caixão de mármore, gente chorando... Um espetáculo à parte. É melhor morrer de rir do que assasinar por nunca ter rido.
No fim das contas, sorriso é o sor do riso. É que o riso é capira.
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