Conforto é o confronto silencioso entre a alma e a lama. É um segredo contado de orelha em orelha até virar mentira. É como funcionam as meias-verdades... Simplemente não funcionam. O conforto é mais ou menos isso, não se entende muito bem porque nem sempre aprendemos a fazer leitura labial do nosso interior. É simplesmente complexo.
E a alma, bandida, suborna a lama com sua água limpa. Suborna a sujeira com o sabão. Suborna o verde com o vermelho. A alma, essa bandida. Essa banida. Essa alma... Que me suborna com a minha própria identidade, aquela que eu desconheço, e que por ser tão piegas, se entrega, se esfrega, e se vai. A identidade.
E não se fala mais nisso, nem em alma e nem em lama.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
say what you will say