22.7.10

E eu,que me vi totalmente perdida só de pensar em... perder?! E que há muito havia deixado de ser assim na minha cabeça. Mas só na minha cabeça. Eu que pensava que não conseguia nem passar perto do ciúme,afundei até meus ossos e a minha alma nessa coisa pútrida e altamente necessária. Era distante a concepção que eu tinha disso tudo,dessa doença horrível que é o ciúme.
E nem por isso (nem por isso!) eu me deixei abalar. E como pode? Não se deixar abalar assim. Não morrer por isso. Nem chorar uma coisinha sequer! Eu fiquei lá,me olhando no espelho e rindo... De que eu não sei bem,mas acho que era da minha auto-confiança. Pronto,era disso mesmo. Vai ver por isso aquele câncer,aquela metástase do ciúme não me atingiu em cheio.
E agora,como sempre,estávamos conversando pra não perder o costume de ser quem a gente sempre foi. Essa coisa diferente. Eu,claro,muito mais feliz... E ele tão indiferente que tudo ficava tradicionalmente diferente. Vocês sabem,cada um com seu cada qual.
Eu com o meu cada qual que nem existia... Ah!

Nenhum comentário:

Postar um comentário

say what you will say