28.9.11

Entre as poucas verdades universais, nenhuma delas é tão sincera quanto aquela que me escapa pelos olhos quando os dentes se recusam a deixar livre qauqluer som, qualquer voz. E que verdades, que fazem meu medo respirar fundo, tão fundo que desaparece...
Aos poucos, a dedicação me consome os sentidos como uma droga, um êxtase contínuo, uma vontade que não se esvai. Aos poucos meu corpo se acostuma à rotina desorganizada, ao dia-a-dia que não existe, ao verde que não se vê nas árvores. Aos poucos o meu pouco se torna muito.
E de repente me dou conta dessa necessidade, dessa liberdade que ironicamente ata minhas mãos. Já não olho pra baixo.

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