3.5.11

Eu sou muito fraca. Gritei a plenos pulmões que escrever não era razão nem emoção,e muito menos solução para os problemas da vida. Daí veio essa história da minha fraqueza. Saí por aí fechando minhas contas, minhas vidas, minhas Marias, e pronto. Deixei todo mundo preocupado, sem querer (querendo). Cancelei minhas emoções até as pessoas finalmente se conformarem com o fato de que é muito fácil ler a Maria Elisa sem precisar de palavras explícitas.
Até aí, tudo bem. A fraqueza vem agora. Sucumbi ao meu próprio ego, sabe, essa coisa de ironias do destino e tudo o mais. Coisa de gente fraca e sem argumento. Coisa minha, na verdade. Voltei pra cá correndo, feito criança que solta a mão da mãe, achando que vai dar o grito de independência... Logo eu, a maior criança de todas. E ainda venho e faço um texto enorme, porque a minha necessidade de me explicar é tão grande que chega a ser inexplicável. É de rir (de mim, e não comigo).
Mas de fraqueza em fraqueza, uma hora as minhas pernas vão ceder. Quando esse dia chegar, espero ter escrito muito mais do que cento e oitenta e três textos.

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