3.7.10

Eu poderia ficar aqui dizendo sobre mim, como eu sempre faço. Esse início de texto já ficou tão comum... Mas hoje eu resolvi falar de mim nos outros. Ou dos outros em mim.
Resolvi que não existe o meu eu, existe um todo meu. Um todo que sofreu tanto essa semana, que gritou até perder a voz, que pegou uma gripe de desanimar qualquer um, que ficou no sol morrendo de dor de cabeça, que sentiu 168 horas de frio na barriga. Esse todo que dormiu em cima da bandeira, que tirou um milhão de fotos e achou todas lindas... Que não conseguiu aguentar e começou a chorar só de pensar que esse todo era a última vez. E que última vez mais dolorida! Como se eu estivesse pedindo um divórcio de mim...
E eu me arrependi tanto de pedir que o tempo passasse mais rápido.Quando tempo passa mais rápido, a gente esquece tudo mais rápido também? Vou fazer de tudo para que não. Enquanto isso, e enquanto durar a eternidade desse tempo traiçoeiro (inimigo da minha memória), eu vou guardando esse meu todo no coração, esquecendo do dia que eu vou acordar longe dele.
Obrigada por tudo, 3ºA. Vocês são o meu grande amor. :)

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