Deixei pra trás aquele meu discursinho sensível e bajulador.Comecei a agir de pouco em pouco,antes valia a precipitação...hoje vale o amadurecimento,mas não sei o qual é mais caro.O amadurecimento enche a gente de obrigações de ser obrigada,e a precipitação nos rende efeitos doídos,pra não dizer outra coisa.
Vá lá,vamos concordar que ainda estou entre as duas coisas,e não tenho vergonha de admitir: fato.Pois bem,sou uma amadurecida-precipitada,nem tanto ao mar e nem tanto à terra.O problema de ser assim é que existe o arrependimento (ah,esse bendito!),que particularmente foi o pior sentimento que o homem inventou,mas continuemos.
Ser precipitada é bom por saber sentir medo.Aprendi a sentir medo devagarinho,primeiro aquele de fazer a coisa que se acha certa,e,depois de fazer,ficar com medo de ter dado errado.É aquele medinho que a gente sente nos pouquíssimos segundos antes de uma resposta,ou aquele que vem depois de levar uma bronca do pai ou da mãe.
Amadurecer é coisa de tempo...ninguém morre totalmente amadurecido.Não vai ser meu caso e nem dos meus filhos,e nem de ninguém,disso eu tenho certeza.Amadurecer dói bem mais do que se precipitar.É como uma aula chata,um falatório interminável,coisa massante.Amadurecer é isso,saber encarar as coisas com responsabilidade (sem clichês),e ter de levar isso com você pra sempre.
Com o tempo o amadurecimento aumenta e a precipitação é esquecida,porque a vida sempre foi injusta,então não vou entrar em detalhes e discutir o sexo do anjos...Continuemos.
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